LEIS ELEITORAIS - SISTEMA POLÍTICO QUE DELAS EMERGE

Consequências e modo como se reflectem na falta de transparência a que se junta a quase total irresponsabilidade das decisões ditam legais: Real significado do apelo ao voto em quaisquer eleiçõesBreves comentários do real significado do apelo ao voto em quaisquer das eleições, das europeias às autárquicas, passando pelas legislativas, apelam esse feito por todos os partidos políticos, seus dirigentes de primeira, segunda e terceira linha e ainda o Exmo. Sr. Presidente da República.
Quando todos estes players políticos apelam por vezes em tom desesperado que é super importante participar nas eleições, leia-se votar, o que estão a dizer não é o que parece sobressair das palavras por eles proferidas por as seguintes principais ordens de razões:
A. O que verdadeiramente estão a dizer não é vota para poderes participar e decidir mas sim vota para legitimares o meu poder porque os que o detêm não o querem perder e lutam desesperadamente para o manter, mentindo, corrompendo e em certas circunstâncias teatralizam, dramatizam, vitimizam-se se necessário fazem “mea culpa” e no limite afirmando-se “Humildes servidores da causa pública, ou seja de todos nós” (no escuro tentam eliminar-nos).Como prova do que acima se refere, repare-se que o 25 de Abril foi há 35 anos e se olharmos para os indicadores de bem-estar, segurança, de justiça, de emprego, de poder compra, entre outros. Verificaremos o seguinte:a) Temos mais desemprego (mesmo antes do início da crise em Outubro de 2008);Temos menos rendimento “per capita” ou seja menos poder de compra real (porque as famílias estão super endividadas portanto o poder de compra é apenas aparente);
B. Temos menos segurança, ou seja temos mais violência no interior das nossas habitações das empresas e na rua, basta estar atento aos despedimentos colectivos, há violência doméstica, vide por ex. o aumento exponencial de mulheres batidas e vide nas ruas o número de mutilados, de mortos e assaltados;c) Temos uma elevadíssima taxa de abandono escolar;d) Temos uma elevadíssima taxa de ignorantes titulares de cursos superiores feitos como se fossem fábrica de encher chouriços, (produção em série, ninguém chumba porque caso contrário o dinheiro das propinas não entra e isto é um negócio, por um lado por outro os privilegiados do poder político e financeiro fecham os olhos e aprovam as leias que permitem este estado de coisas, pois assim satisfazem aparentemente um direito de igualdade com acesso ao saber mas na prática produzem gente mal preparada que assim não os incomodam nos seus privilégios).
Estas são algumas das Universidades Privadas Portuguesas que estão autorizadas a encartar/passar o diploma à ignorância.Não pretendemos com estas afirmações emergentes de constatações ofender aqueles que foram e estão a ser enganadas por este sistema.Bem ao contrário o que se pretende é que não se resignem e contribuam para que outros não sejam também enganados:
a) Temos menos riqueza produzida pelos nacionais (25% dessa mesma riqueza é produzida em empresas cujos titulares do capital são estrangeiros) e para não nos alongarmos muito de momento adiantaremos apenas mais um ponto:Temos aparentemente mais riqueza porque há mais estradas, Ip’s e auto-estradas, entre outros.
b) Temos mais prédios novos temos mais universidadesTemos mais alguns hospitais, embora menos unidades de saúde, entre outros, só que tudo isto é a maior aparência ou ilusão do que o País já sofreu e vai continuar a sofrer, porque esta aparência de riqueza não foi gerada pelo sistema produtivo Nacional mas sim paga com empréstimos do Estado, da Banca e das grandes Empresas.
B. Para melhor se compreender o que acaba de ser dito neste momento, 2009-06-16, a dívida de Portugal é de 130% (continuando a crescer) ou seja devemos toda a riqueza Nacional e ainda mais 30% o que demonstra que as coisas que aparentemente possam sugerir riqueza e bem-estar não estão pagas e falamos apenas da dívida conhecida, porque também sabemos que o Estado tem várias dívidas (sobrecarregando as gerações vindouras) umas camufladas, outras escondidas e outras projectadas para o futuro, como seja por ex. todas as que emergem dos famosos denominados “Project Finance”, como o caso das pontes e outras grande obras Públicas e até de menos dimensão como os parques de estacionamento em que o Estado garante ao financiador o pagamento do concessionário que recorreu ao empréstimo, ou seja o Estado para não escrever no défice orçamental tal encargo avalisa em vez de ser avalisado ou por qualquer forma garantido porque ele é o dono do bem concessionado mas como a Banca continua a dominar o poder político empresta ao concessionário desde que o Estado avalise ou seja numa lógica totalmente invertida da lógica do mercado porque precisa de manter a clientela que custa muito dinheiro dos contribuintes e assim passa o encargo para os utentes, caso da Ponte, aumentando discretamente o preço da passagem por forma a que novamente sejam aqueles que produzem a riqueza a pagarem as extravagâncias do poder político e da Banca, caso não funcione o aval concedido é executado 20 ou 30 anos depois fim do período da concessão projectando como já foi dito o problema para as gerações vindouras e resolvendo de imediato não aumento do défice orçamental cumprindo aparentemente com os critérios de convergência europeus (e não colhe o argumento de que existe uma comissão parlamentar de controle de avales do Estado porque muitos destes avales estão escondidos na Secretaria de Estado do Tesouro, com ou sem conhecimento da dita comissão composta por colegas do Poder).
Portanto e em resumo estas são as principais razões a que se juntam as abaixo transcritas que nos levam à convicção de que as Leis Eleitorais têm que ser modificadas (bem como a maioria das outras e do sistema donde emergem).As consequências e modo como se reflectem na falta de transparência a que se junta a quase total irresponsabilidade das decisões ditas legais.