ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DIVERSAS ENTIDADES DETENTORAS DE PODER, CONTROLO E FUNÇÃO

Tal como vimos referindo em outros textos que vimos a publicar, iremos de seguida tentar explicitar mais detalhadamente os seus conteúdos, no caso vertente a linguagem dos políticos no apelo ao voto e que está escondido por detrás das leis por eles feitas e com as quais se protegem, assim:

Antes de mais queremos reafirmar que não estamos contra (duma forma quase geral) quaisquer tipo de instituições, como por exemplo:

Os partidos políticos
Os deputados
Os governos nacionais das regiões autónomas e dos regionais
Forças militares
Policias de investigação
Magistrados do ministério Publico
Magistrados judiciais
Provedor de justiça
Tribunal de contas
Existência de sistemas financeiros
Seguradoras, etc….

Esta enumeração é a título exemplificativo, portanto falta ainda incluir todas as restantes entidades que de alguma forma são detentores de Poder

O que defendemos é uma nova ordem a nível económico, social, politico, laboral, dito de outra forma

As leis duma forma geral terão de ser modificadas

Primeiro importante princípio:

O voto que serve para ELEGER serve para DESTITUIR

Está suficientemente provado desde as monarquias absolutas as monarquias relativas e às monarquias formais, passando pelas ditaduras militares ou civis e acabando nas actuai aparentes democracias que eleger ou criar ou nomear uma qualquer entidade com as suas hierarquia próprias com as suas competências aparentemente bem definidas e que tenham como objectivo controlar outra.

Não produzem resultados, nem sequer minimamente satisfatórios, porque o sistema do policia que vigia outro policia gera mais tarde ou mais cedo cumplicidade (policia aqui tem o sentido de órgão fiscalizador)

Daí que as nossas propostas vão no seguinte sentido;

No seu todo sempre e sem qualquer excepção note-se que não se defende um sistema de tipo o povo ao poder (adiante se constatará melhor o que defendemos)

A Constituição da Republica (poder-se-á aproveitar a próxima revisão constitucional) onde os deputados à constituinte serão eleitos pelas suas regiões e depois de sufragado os princípios orientadores que irão constar nessa nova constituição, nascendo dela todas as outras leis começando pelas leis eleitorais para não permitir que o voto como no actual sistema seja um cheque em branco legitimando gerações sucessivos de pretensos políticos, entenda-se de pretensas competências para a exercer a causa pública.

Tal como co-existem universidades públicas e privadas, o mesmo acontece com os
Hospitais
Notários
Tribunais (ainda só em alguns níveis de decisão como o Tribunal Arbitral (vidé texto sobre os tribunais)
Os partidos que tem o exclusivo de concorrer as eleições (não confundir os ditos independentes, porque estes têm essa denominação, mas estão integrados nas listas dos partidos (total manipulação das leis para a garantia de manutenção no Poder)

Porque não o mesmo principio de coexistência em toda as áreas do poder ao saber passando por todas as grandes empresas publicas ou privadas com telecomunicações energia banca seguradoras segurança social onde impera a posição dominante mesmo nos privados porque, por serem muito poucos formam carteis encapotados ( não se defende o privado contra o público mas sim o controlo dos cidadãos de todos os órgãos instituições, autoridades públicas ou privadas por todos os cidadãos onde obviamente também se encontram os que pretendem manter-se no poder ou que não prestam contas a não ser a colegas como por exemplo funcionários públicos ou os magistrados que duma forma geral estão preparados para a função mas que têm um estatuto de independentes que devem manter, mas não de irresponsáveis (quer dizer que não prestam contas da sua produtividade e isenção).

Ou seja os que por diversas circunstâncias que vão do nascimento (mais bem dotados física e intelectualmente e não nos estamos a referir apenas aos mais abastados porque é obvio que essa não é principal fonte dessas pessoas que nascem em vantagem pelos seus dotes e capacidades físicas e intelectuais ) mas também aos que apresentam os mesmos dotes provindo de origens menos abastadas que se aproveitam da mesma forma dessa vantagem inicial.

A posição social e por esta a posição financeira, económica e de acesso ao conhecimento, sendo desde logo privilegiados não podem bem ao contrário, apropriarem-se da riqueza daqueles que foram menos bafejados através da permanência em órgãos que não são controlados e que lhes conferem estatutos de elevadas remunerações, reformas e níveis de acesso aos bens materiais incluindo o saber, a saúde, etc… usando ilegitimamente as suas capacidades em seu favor contra os que os sustentam, por esta e outras razões repetimos bem ao contrário porque têm essas capacidades têm a obrigação ética e moral de as usarem ainda as suas competências com mais rigor e sentido de justiça. (em caso de punição por abuso de poder ou outras razões as Leis devem determinar circunstâncias agravantes para os que abusam de posições dominantes).

Vidé como prova irrefutável que desde a revolução do 25 d Abril até hoje
estiveram sempre no poder ou ;


PSD OU PS

(Por vezes coligados para dar uma aparência de alternativa, mas olhando com atenção a história dos últimos 35 anos estes foram as forças dominantes das poucas coligações e no final com fracos ou péssimos resultados)

O que nos estão a pedir é para continuarmos a legitimar todas estas pessoas no poder alguns já são netos dos fundadores do sistema e muitos genros ou noras, famílias que se alimentam dos recursos que deveriam gerir em favor de quem paga com os seus impostos e que lhes confere o poder de acordo com as dita pretensas leis.

Falaremos agora um pouco das leis estas são meras convenções, legal quer dizer apenas que está previsto ou contido numa lei.

Ora as leis todos sabemos têm de ser legítimas e justas assim elas, não serão apenas convenções mas verdadeiras leis gerais e abstractas que todos devem respeitar sem excepção e não se verificar o que se verifica nesta aparente democracia ou seja aqueles (entenda-se todos os órgãos e entidades que apontámos no inicio como sendo órgão a manter mas como novas regras) não se apresentem como deuses do poder como se estes fossem representantes de Deus na terra, ou seja:

Depois de sucessivamente legitimados sem que algo de severo lhes aconteça quando não cumprem e também quando e são muitas as vezes abusam do poder em seu favor e daqueles que os ajudam a encobrir esses actos graves muitas poucas vezes constituídos arguidos, raríssimas vezes punidos e quando o são ficam em prisão domiciliária ou com termo de identidade e residência por muito breves períodos de tempo comparativamente a moldura penal que deveria ser aplicada.

Portanto continuando afirmar que todos estes órgãos devem existir mas eleitos por círculos eleitorais que os controlam e no limite os demitem, caso venham a reconhecer que não elegeram os mais competentes em termos de capacidade para a função e de princípios éticos.

Voltando um pouco atrás os partidos podem ter os seus candidatos que podem ou não ser eleitos e os não partidários também podem concorrer sem estarem debaixo da alçada dos partidos e sempre que esse circulo eleitor entender chamar quem elegeu pertencendo ou não a partidos fá-lo-ão, de acordo com regras simples e eficazes das quais falaremos mais adiante. Assim:

Os órgãos políticos também concorrem com órgão corporativos que são com os que não o são (concorrentes independentes) tornando muito difícil senão impossível a sua manipulação, pela enorme diversidade de candidatos nos diversos círculos eleitorais, oriundos de diferentes culturas, erudições e/ou formações profissionais também de um maior leque etário representando interesses das regiões que os elegem.

Haverá assim uma verdadeira liberdade de escolha, isto é uma alternativa e não uma alternância como nas actuais democracias aparentes onde os partidos ditos de poder, no caso Português PSD e PS que alternam no poder, ficando o outro na oposição com regalias enormes, incluindo lugares da Administração Pública para que as clientelas de ambos possam continuar a usufruir dos benefícios indevidos mas legalmente protegidos pela teia de Leis por eles criada, remetendo os cidadãos para um silenciamento se não mesmo uma censura ou perseguição ( só têm aparente poder quando votam legitimando o pequeno grupo de Partidos de Poder, únicos em que podem votar) enquanto vêm a sua qualidade de vida, a sua segurança e a sua riqueza a piorarem e o horizonte dos seus filhos cada vez mais longínquo ou sem existir.

Dizíamos em resumos todos os órgãos são instrumentais relativamente a toda a população é esta que decide quem elege e quem demite fazendo compreender aqueles que fazem da causa publica uma causa privada desde o Exmo. Presidente da República ao Sr. Presidente da Assembleia da República, ao o Sr. Primeiro Ministro (que umas vezes é líder do governo e outras do partido que controla a Assembleia da República numa total promiscuidade entre poder legislativo e executivo porque é chefiado pela mesma pessoa e dos Srs. Deputados, dos Srs. Magistrados enfim de todos os que tem que exercer funções sem as quais haverá uma total anarquia (aliás a ineficácia deste sistema está a conduzir-nos para aí).

Daí que o novo sistema eleitoral passe por ex. para presidencialista pois este órgão é eleito e forma o governo bem separado dos Srs. Deputados, havendo assim conjuntamente com outras alterações legislativas uma separação do poder executivo legislativo e judicial.

Em sub resumo para que os textos não sejam muito longos e permitam a discussão e participação de todos tentamos utilizar uma linguagem menos elaborada/sofisticada, mas muito clara e verdadeira. (esta é uma das razões porque apresentamos textos também não muito longos mas que se interligam todos entre si)

Os lugares públicos não são definitivos são sempre provisórios e têm que correr riscos como toda a população nomeadamente a que produz a riqueza, (que os que detêm o poder devem competentemente gerir) para que a riqueza criada não se esfume como acontece neste momento onde a dívida externa nos remete para um real empobrecimento maior do que há 60 anos atrás.

(Autoria de Simões Coelho)