Emergentes das vivências de várias décadas, com várias culturas, vários sistemas políticos, vários continentes e vários povos, associado a leituras e discussões/debates privados com amigos de áreas económicas, financeiras, laborais, sindicalistas, sociológicas e empresariais, reitero a suspeição de que os Estados Unidos da América introduziram anualmente no mercado, para além do Produto Interno Bruto, primeiro biliões de dólares – cerca do pós-guerra (1945) – e durante o plano Marshall e ainda posteriormente até aos nossos dias, triliões de dólares na sequência do acordo de Bretton Woods, revisto em 1971 (isto é, abandono da ligação do dólar ao padrão do ouro), seguido em 1976 de um sistema de taxa de câmbio flutuante – mais tarde designada pela Serpente do Túnel, ou seja o pico mais alto e mais baixo da flutuação, limitada por uma taxa de câmbio mínima e uma máxima, formando cada uma delas uma linha contínua e ambas, graficamente um túnel onde a taxa serpenteava, ou seja, subia e descia de acordo com as manipulações cambiárias.Citando o artigo do Economista Daniel Bessa, os “… Estados Unidos da América foram postos a gastar e as máquinas de emissão de dinheiro, pelos bancos centrais, estão cada vez mais activas…”. Ainda no mesmo artigo “…um dos preços mais elevados será provavelmente pago pelo dólar – pelo menos em relação às moedas asiáticas…”.George Soros, no seu livro “O paradigma dos mercados financeiros” acrescenta ”relutância do resto do mundo em ter dólares”. Como reforço destes dois pensamentos, estamos já a assistir que países produtores de petróleo exigem o pagamento em “ouro bancanizado”, isto é, ouro com contrastaria, isto é, a marca feita que confirma a avaliação e a qualidade do ouro. Desenvolver a ideia dos apoios prestados à banca a nível mundial que significa eventualmente um excesso de liquidez que não corresponde à riqueza criada pelos países ou blocos económicos, caso da UE e EUA, que injectam mais do que o PIB, mesmo inflacionado, daí a desconfiança começar a instalar-se relativamente ao valor da moeda papel injectada.Petrodólar Wellfare: em 1971, os EUA imprimiam e gastavam muito mais dinheiro do que aquele que podia ser coberto pelo ouro que possuíam e produziam. Uns anos mais tarde, a França exigiu a redenção dos dólares que tinham acumulado em stock nos EUA, em troca de ouro. Os EUA rejeitaram a exigência, já que, de facto, não tinham ouro suficiente para cobrir os dólares que tinham imprimido e usado para pagar bens por todo o mundo, cometendo, desta maneira, um acto de bancarrota. Por isso, os EUA reuniram com os Sauditas e fizeram um acordo. Deste acordo nasceu a OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo, que passaria a fazer todas as vendas de petróleo em dólares americanos.A partir daquele ponto, qualquer nação que desejasse comprar petróleo, teria que em primeiro lugar possuir dólares americanos. Isto queria dizer que essas nações tinham que pagar aos EUA com bens e serviços, em troca de dólares que este se limitavam a imprimir. Os americanos mantinham, assim, “artificialmente” o valor comercial do dólar e compravam petróleo, literalmente de graça, ao imprimir esses dólares. O artifício criado para que o povo americano recebesse fornecimentos de petróleo foi pago às custas do resto do mundo. No entanto, o “esquema” começou a ser exposto quando Saddam Hussein começou a vender petróleo do Iraque em troca de euros, anulando o acordo confortável que os EUA tinham com a OPEP. Sendo assim, Saddam Hussein tinha que ser detido. Como?Os EUA “cozinharam” um pretexto para defender a guerra: o drama das Torres Gémeas. Invadiram o Iraque e a primeira coisa que fizeram foi reverter a moeda de venda do petróleo para dólares americanos novamente. A crise monetária foi temporariamente resolvida. Mas Hugo Chavéz, Presidente da Venezuela, começou, também, a vender petróleo em troca de outras moedas além do dólar e por isso se assistiu a vários atentados contra a sua vida, e a tentativas de “mudança de regime”, cujos rastos levam à CIA.O segredo do Petrodólar tinha começado a ser desvendado.O Presidente do Irão, Ahmedinejad, ao assistir a isto, decidiu dar um soco no estômago do grande Império Capitalista, por ele designando Grande Satã e fazer ainda mais – vender o petróleo em troca de todas as moedas, excepto dólares americanos. O jogo do petróleo e da moeda americana está a chegar ao fim. À medida que as nações do mundo começarem a perceber que podem comprar petróleo em troca de outras ou da sua moeda, em vez de usarem dólares americanos, mais nações da OPEP irão abandonar o dólar. A pior coisa para os americanos será que, eventualmente, terão também que comprar o petróleo em euros ou rublos, em vez de imprimir simplesmente o dinheiro para o obter.Isso será o fim do Império Americano, o fim dos fundos para o exército americano e a destruição da economia americana. O grande “Esquema” está a chegar ao fim e não há muito que os americanos possam fazer acerca disso, excepto talvez, dar início a uma nova Guerra Mundial!
Em conformidade com a expressão escrita nos nossos pensamentos, emergentes das vivências de várias décadas, com várias culturas, vários sistemas políticos, vários continentes e vários povos, associado a leituras e discussões/debates privados com amigos de áreas económicas, financeiras, laborais, sindicalistas, sociológicas e empresariais, reiteramos a suspeição de que os Estados Unidos da América introduziram anualmente no mercado, para além do Produto Interno Bruto, primeiro biliões de dólares – cerca do pós-guerra(1945) – e durante o plano Marshall e ainda posteriormente até aos nossos dias, triliões de dólares na sequência do acordo de Bretton Woods, revisto em 1971 (isto é, abandono da ligação do dólar ao padrão do ouro), seguido em 1976 de um sistema de taxa de câmbio flutuante – mais tarde designada pela Serpente do Túnel, ou seja o pico mais alto e mais baixo da flutuação, limitada por uma taxa de câmbio mínima e uma máxima, formando cada uma delas uma linha contínua e ambas, graficamente um túnel onde a taxa serpenteava, ou seja, subia e descia de acordo com as manipulações cambiárias.
Em conformidade com a expressão escrita nos nossos pensamentos, emergentes das vivências de várias décadas, com várias culturas, vários sistemas políticos, vários continentes e vários povos, associado a leituras e discussões/debates privados com amigos de áreas económicas, financeiras, laborais, sindicalistas, sociológicas e empresariais, reiteramos a suspeição de que os Estados Unidos da América introduziram anualmente no mercado, para além do Produto Interno Bruto, primeiro biliões de dólares – cerca do pós-guerra(1945) – e durante o plano Marshall e ainda posteriormente até aos nossos dias, triliões de dólares na sequência do acordo de Bretton Woods, revisto em 1971 (isto é, abandono da ligação do dólar ao padrão do ouro), seguido em 1976 de um sistema de taxa de câmbio flutuante – mais tarde designada pela Serpente do Túnel, ou seja o pico mais alto e mais baixo da flutuação, limitada por uma taxa de câmbio mínima e uma máxima, formando cada uma delas uma linha contínua e ambas, graficamente um túnel onde a taxa serpenteava, ou seja, subia e descia de acordo com as manipulações cambiárias.